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7 de janeiro de 2016

Falando Sobre: O Rouxinol

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Autora: Kristin Hannah
Editora: Arqueiro
Ano: 2015
432 páginas

Sinopse: França, 1939: No pequeno vilarejo de Carriveau, Vianne Mauriac se despede do marido, que ruma para o fronte. Ela não acredita que os nazistas invadirão o país, mas logo chegam hordas de soldados em marcha, caravanas de caminhões e tanques, aviões que escurecem os céus e despejam bombas sobre inocentes. Quando o país é tomado, um oficial das tropas de Hitler requisita a casa de Vianne, e ela e a filha são forçadas a conviver com o inimigo ou perder tudo. De repente, todos os seus movimentos passam a ser vigiados e Vianne é obrigada a fazer escolhas impossíveis, uma após a outra, e colaborar com os invasores para manter sua família viva. Isabelle, irmã de Vianne, é uma garota contestadora que leva a vida com o furor e a paixão típicos da juventude. Enquanto milhares de parisienses fogem dos terrores da guerra, ela se apaixona por um guerrilheiro e decide se juntar à Resistência, arriscando a vida para salvar os outros e libertar seu país. Seguindo a trajetória dessas duas grandes mulheres e revelando um lado esquecido da História, O Rouxinol é uma narrativa sensível que celebra o espírito humano e a força das mulheres que travaram batalhas diárias longe do fronte. Separadas pelas circunstâncias, divergentes em seus ideais e distanciadas por suas experiências, as duas irmãs têm um tortuoso destino em comum: proteger aqueles que amam em meio à devastação da guerra – e talvez pagar um preço inimaginável por seus atos de heroísmo.
Olá pessoal! Aproveitando bem o começo do ano? Espero que sim! Hoje venho trazer a resenha de um belíssimo livro: O Rouxinol. Aproveitem :D

Vianne Mauriac e Isabelle Rossignol são duas irmãs bastante diferentes: enquanto Vianne sempre foi madura e calma, Isabelle sempre foi rebelde e indisciplinada, fugindo de todas as escolas e internatos em que foi colocada. E essas diferenças ficam ainda mais gritantes com a chegada dos nazistas a França, durante a Segunda Guerra Mundial.

O marido de Vi foi servir o exército, deixando ela e sua filha Sophie, de apenas 9 anos, sozinhas. Como se não bastasse, um soldado alemão passa a morar na casa delas. Sem coragem de abandonar sua casa, Vianne começa a conviver com o inimigo, indo de encontro com os ideais de Isabelle, que está disposta a se sacrificar para ajudar a resistência francesa. 
"Se há uma coisa que aprendi nesta minha longa vida foi o seguinte: no amor, nós descobrimos quem desejamos ser; na guerra, descobrimos quem somos."
As duas irmãs então tomam rumos totalmente diferentes nessa França sitiada por nazistas, e começam a descobrir os horrores que a guerra provoca nas pessoas.
"O que era o amor quando confrontado com a guerra?"
Primeiramente, gostaria de destacar o quanto eu achei a capa e a diagramação do livro maravilhosa! Ficaram perfeitas. Dito isso, vamos para a história xD
" - Isabelle Rossignol.- Ah, um rouxinol. Isabelle deu de ombros. Não era um comentário original. Sim, o sobrenome dela significava 'rouxinol'."
O Rouxinol traz uma riqueza de detalhes muito grande sobre essa época tão marcante. O que é com certeza seu ponto forte, mas também seu ponto fraco, pois a leitura se torna lenta. Por esse motivo, várias vezes eu fui obrigada a deixar ele um pouco de lado e descansar. 
"Tante Isabelle diz que é melhor ousar do que se rebaixar. Diz que quem salta de um precipício ao menos vai voar antes de cair."
As personagens principais, Vianne e Isabelle, como já foi dito antes, são muito diferentes. E observar as decisões que elas tomam na guerra para defender aquilo que acreditam, cada uma a sua maneira, é um dos pontos altos da trama, bem como as consequências dessas escolhas e como elas começam a moldar suas vidas dali em diante.
"E aquilo não era o fim. Era preciso lembrar sempre disso. Cada dia de vida era uma chance de salvação. Não podia desistir. Não poderia jamais desistir." 
Um dos grandes objetivos do livro, senão o principal, é mostrar como as mulheres tiveram um papel fundamental na guerra, o que infelizmente é deixado de lado, na maioria das vezes, em outros livros que também retratam esse período. 
"Para nós foi uma guerra nas sombras. Ninguém organizou desfiles para nós quando a guerra acabou, não nos deram medalhas nem nos mencionaram nos livros de história. Fizemos o que precisávamos fazer durante a guerra, e quando tudo acabou nós recolhemos os cacos para recomeçar a vida de novo."
O final do livro foi uma surpresa e tanto! Me emocionei muito, e ele me fez pensar que apesar de todas as dificuldades que passamos nessa vida, ainda é possível ser feliz, seguir em frente; e que enquanto houver uma pessoa disposta a fazer o bem, ainda há esperança para humanidade, por mais terrível que ela possa parecer com suas atitudes ao longo da história. 
"Os homens contam histórias. As mulheres seguem em frente com essas histórias."
Esse foi o kit "maravilindo" que recebemos da Editora Arqueiro! Ficamos encantadas ♥ 

Você pode conferir um trecho do livro, o guia de leitura e outras coisas relacionadas ao livro, no site da editora, basta clicar aqui.

Espero que vocês tenham gostado! Um beijo, foca na leitura e feliz Dia do Leitor!!
"Por causa deles, agora sei o que é importante, e não é o que eu perdi. São as minha lembranças. Feridas cicatrizam. O amor perdura. Nós continuamos."
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2 comentários

  1. Nossa! Esse livro parece ser muito bom, eu gosto muito de ler sobre esses assuntos! Adoro quando encontro esse tipo de história! Ótima resenha!
    http://literafeto.blogspot.com.br

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    1. É muito bom o livro Gi, recomendo :D

      Obrigada e beijos.

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